terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Squares Janeiro







Meu quadro de guitarra tava muito sozinho nessa parede então esses dias decidi mandar fazer plaquinhas personalizadas (♥) para ocupar o espaço vago abaixo dele. A primeira é um Soma com a cidade de Londres dentro, que é o cenário onde se passa meu livro preferido (Admirável Mundo Novo), a segunda é uma imagem que eu amo me remete ao espaço e ao Universo coisa que eu realmente me interesso muuito e adoro (peguei essa imagem do site Poolga), a terceira plaquinha é de outro livro que amo também que é o Fahrenheit 451 (que inclusive ja fiz a resenha dele aqui no blog) e a última é da Alice que é meu conto de fadas preferido ( deveria ter uma do Peter Pan também ♥)!

Essa foto foi tirada em alguma estrada do estado de São Paulo e eu simplesmente adorei essas cores e o solzinho ali todo tímido (hsauha).

Kinder Joy (♥ ♥ ♥) que nem sei se é considerado chocolate mas é o meu preferido e é bem difícil de encontrar na cidade onde moro então sempre que acho compro (e muitos) pois lembra muito minha infância e naquele tempo era chamado de Kinder Ovo ( o original) e eu lembro que quase morri quando saiu de linha e agora que voltou é só amor!

E por último nesse Squares do mês de Janeiro tem essa árvore linda que é perto da minha casa e minha mãe sempre me obriga a tirar foto cada vez que passo por ela ( e tem uma plaquinha abaixo dela escrito "Lei" e é uma placa muito bonita gente hahah, algum dia tiro foto e posto).


♥ ♥ ♥
                                     

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Domingo







Era um domingo qualquer e eu só queria fugir do tédio, eu não sei por que mas esse dia da semana me dá vontade de fazer arte, seja pintar, desenhar, colorir, escrever... sei lá acho que esse ar austero de domingo faz isso com a gente, só pra não ficar largada o dia inteiro no sofá vendo tv / mexendo no celular.
Eu comecei passando um de meus poemas preferidos para um caderno (antigo ♥) enquanto escutava música, depois entrei na onda e desenhei, aí veio na teia de fotografar aí fotografei tudo que via pela frente haha!E deu numas agendinhas fofas com óculos antigos, meus lápis/canetas, caderno de desenhos de Hora de Aventura, coleção de borrachinha de comida etc.

Espero que tenham gostado desse post aleatório, beijoos!

♥ ♥ ♥

sábado, 17 de janeiro de 2015

Fahrenheit 451 | Ray Bradbury

                 

 Fahrenheit 451 se passa num mundo futurista, publicado em 1953 por Ray Bradbury onde ler livros crime e os bombeiros não servem mais para acabar com incêndios e sim causá-los: todos os livros deviam ser queimados. Isso porque a sociedade determinou que os livros são perigosos instrumentos de disseminação da discórdia, ou – lendo entrelinhas – uma forma de levar a sociedade a pensar e, assim, passar a questionar as coisas. Numa realidade em que as pessoas mal conversam e passam o dia alienados escutando suas radioconchas (uma espécie de rádio que se coloca no ouvido como um foninho) e com suas famílias criadas nas televisões interativas Guy Montag é um típico bombeiro que ama seu trabalho e se considera feliz até conhecer Clarisse enquanto voltas para casa, uma jovem cheia de vida e muito observadora (coisa bem rara nessa época) ela era do tipo estranho que conversava com a família de verdade e dava voltas para contemplar a noite.


                   

“- As pessoas não conversam sobre nada.
- Ah, elas devem falar de alguma coisa.
- Não, de nada. O que mais falam é de marcas de carros ou roupas ou piscinas e dizem ‘Que legal!‘. Mas todos dizem a mesma coisa e ninguém diz nada diferente de ninguém.”- confesso que achei essa parte muito irônica pois é bem familiar o fato das pessoas não conversarem sobre nada, e a culpa não é do estado ou de qualquer outra pessoa a parte a não ser nós mesmo e isso causou uma preocupaçãozinha com o futuro...




 Eu sou meio suspeita pra falar por que falou que é distopia (principalmente antiga) eu fico louca, nem preciso falar que amei né?



“- Minha mulher diz que os livros não são "reais".
 - Graças a Deus que não. Você pode fechá-los e dizer: 'Espere um pouco aí'. Você faz com eles o papel de Deus. Mas quem consegue se livrar das garras que se fecham em torno de uma pessoa que joga uma semente num salão de tevê? Ele dá a você a forma que ele quiser! É um ambiente tão real quanto o mundo. Ele se torna a verdade e é a verdade. Os livros podem ser derrotados com a razão.”


Algo que me chamou muita atenção foi como esse livro, que foi escrito num cenário pós guerra se aplica perfeitamente aos dias e a mentalidade de hoje em dia em que a alienção é opcional ao contrário da história.




 “Ele observou a cena, fascinado, sem querer se mover. Parecia muito remota e não lhe dizer respeito; era uma peça à parte e independente, maravilhosa de assistir e não deixava de causar um estranho prazer. Isso é tudo por minha causa, pensou ele. Meu Deus, isso tudo está acontecendo só por minha causa.”



"Sentiu como se tivesse deixado para trás um palco e muitos atores. Sentiu como se tivesse abandonado a grande sessão espírita e todos os fantasmas murmurantes. Estava passando de uma irrealidade assustadora para uma realidade irreal, porque nova” 


“Todos devem deixar algo pra trás quando morrem, dizia meu avô. Um filho, um livro, um quadro, uma casa ou parede construída, um par de sapatos. Ou um jardin. Algo que sua mão tenha tocado de algum modo, para que sua alma tenha para onde ir quando você morrer. E quando as pessoas olharem para aquela árvore ou aquela flor que você plantou, você estará ali. Não importa o que você faça, dizia ele, desde que você transforme alguma coisa, do jeito que era antes de você tocá-la, em algo que é como você depois que suas mãos passaram por ela. A diferença entre homem que apenas apara gramados e um verdadeiro jardineiro está no toque, dizia ele. O aparador de grama podia muito bem não ter estado ali, o jardineiro estará lá durante uma vida inteira.”


“Encha seus olhos de admiração, viva como se fosse cair morto daqui a dez segundos. Veja o mundo. Ele é mais fantástico do que qualquer sonho que se possa produzir nas fábricas. Não peça garantias, não peça segurança.”




É isso aí pessoal espero que tenham gostado da resenha e das fotos (eu nunca teria coragem de queimar um livro de verdade talvez um de matemática ou física  aí fiz esse mini livro meio amador e taquei fogo aueauh. Beijoos

♥ ♥ ♥